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Porto | Portugal
Porque é importante saber o que estamos a sentir?
As emoções sentem-se no corpo. Geralmente, quando estamos com medo, o nosso coração acelera. Quando estamos tristes, os olhos molham-se e perdemos a vontade de fazer pequenas coisas. Quando estamos irritados, os dentes serram e a fome desaparece. Quando estamos envergonhados, ficamos com o rosto rosado e, geralmente, apetece escondermo-nos para evitar a situação.
As emoções – tristeza, alegria, raiva, medo, nojo, surpresa, vergonha, culpa, entre outras – manifestam-se no corpo e, muitas vezes, sem nos apercebemos, guiam os nossos pensamentos e ações.
Geralmente, quando nos sentimos deprimidos ou ansiosos, a tristeza ou o medo são emoções predominantes. Quando estamos tristes, podemos também sentir-nos culpados, sozinhos e vazios. Quando estamos ansiosos, podemos sentir-nos vulneráveis, preocupados e inseguros.
Podemos também estar ansiosos por estarmos sempre tristes e isso impedir que a nossa vida ande para a frente. Podemos ainda estar deprimidos porque estamos ansiosos há tanto tempo que nem acreditamos que exista uma solução possível.
Nos momentos mais difíceis, podemos sentir que somos engolidos pelas emoções ou, outras vezes, que não sentimos nada e estamos completamente apáticos, desligados do mundo.
Sentir tudo isto é possível e, sobretudo, natural quando estamos a passar por momentos mais difíceis na nossa vida e não sabemos bem como lhes dar a volta. Identificar o que estamos a sentir pode ser o primeiro passo para se tolerar, regular e atribuir significado às nossas emoções. É através deste processo que podemos aprender a regular aquilo que sentimos:
Não é suposto que uma pessoa que vive um momento mais depressivo não se sinta triste… mas que possa tolerar essa tristeza e dar-lhe novos significados.
Não é suposto que uma pessoa que sofre com ansiedade não sinta medo… mas que possa regulá-lo quando se sente prestes a ser engolida.
As emoções podem funcionar como uma bússola sobre aquilo que precisamos.
Se sentimos tristeza, talvez precisemos de nos sentir confortados e compreendidos. Ou talvez precisemos de expressar abertamente a nossa dor por algo que perdemos e que era importante na nossa vida.
Se sentimos medo, talvez precisemos de nos sentir seguros e protegidos. Ou talvez precisemos de, corajosamente, ir enfrentando o medo para nos aproximarmos de algo que é importante para nós – pessoas, objetivos pessoais e profissionais ou, simplesmente, uma maior sensação de liberdade.
Cada pessoa vive as emoções de maneira diferente assim como pode precisar de diferentes formas de se regular. Em conjunto, com o seu psicólogo ou psicóloga, pode tomar consciência das emoções que, de alguma forma, estão a dificultar o seu dia-a-dia. As consultas de Psicologia e a sua terapia podem ser um lugar onde existe a possibilidade de expressar as suas emoções e, a seu tempo, compreender porque sente o que sente e assim, conhecendo-se melhor, viver as emoções de uma outra forma – mais flexível.
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