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Porto | Portugal
“Quero descansar, mas a culpa não me larga. Sinto sempre que deveria estar a fazer alguma coisa mais produtiva”
“Não sei quando terei novamente tempo para descansar, por isso quero aproveitar ao máximo as férias para fazer tudo aquilo que não tenho conseguido fazer”
“As férias vão passar a correr e daqui a pouco volta tudo ao mesmo… o cansaço de sempre.”
“Costumo ser eu a lidar com certas tarefas. E se não sabem resolver as coisas direito? E se chego e tenho um monte de problemas para resolver?”
Ir de férias pode ser ótimo, um momento para relaxar, sair da rotina e aproveitar com as pessoas que mais gostamos. No entanto, pode também trazer stress, ansiedade, culpa e outras emoções difíceis. Numa sociedade tão agitada - onde muitos normalizamos o cansaço e priorizamos a produtividade - pode ser muito difícil parar.
Nesta altura do ano é comum explorar-se em consulta como um momento que é suposto ser de relaxamento e de descanso pode tornar-se uma situação difícil. Há vários motivos possíveis, alguns deles:
- Sentir culpa por descansar, por não fazer nada de “produtivo”;
- Colocar muita pressão para que tudo seja perfeito depois de tanto tempo a idealizar estas férias;
- Sentir ansiedade só de imaginar que, entretanto, estará de regresso à rotina de trabalho sem fim;
- Medo de como será gerido o trabalho na sua ausência, do que pode ficar pendente e aumentar a carga do que terá de resolver depois.
Algo comum a todos estes motivos é que as férias são na verdade uma aparente solução rápida para o cansaço acumulado, mas uma solução temporária. As dificuldades em permitir o descanso e o equilíbrio na vida pessoal e de trabalho já estavam presentes e não vão solucionar-se com esta pequena pausa. Podem atenuar, mas com o tempo, o caos e o cansaço regressarão.
Ao explorar isto, normalmente, podemos notar, em outras coisas, sentimentos de culpa, autocrítica intensa, perfecionismo, dificuldade em dizer que não e estabelecer limites, dificuldades em criar uma rotina de autocuidado e de lazer. Identificamos que o descanso não tem sido uma prioridade. É comum que o trabalho invada a vida pessoal da pessoa, trabalhando horas extra constantemente, não tendo intervalos, respondendo a emails a qualquer hora do dia, não tendo tempo para fazer coisas que gosta. O espaço para esta vida pessoal tende a ser dado nos fins de semana e nas férias. Assim, quando chegam estes momentos tão esperados para viver fora do trabalho, surge a ansiedade.
Se se identifica com o que foi descrito até agora, é provável que precise de repensar não o momento de férias, mas como tem vivido o dia a dia de trabalho. O que está a precisar de mudar para encontrar o equilíbrio de que precisa? Não espere até ao ponto de cansaço extremo para poder abrandar.
Fazer estas mudanças pode ser extremamente difícil. Aprender a colocar limites, a dizer que não, delegar tarefas, reconhecer aquilo que precisa e comunicá-lo. A terapia pode ajudar.
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