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Porto | Portugal
A preocupação faz parte de nós. Precisamos dela para nos organizarmos e prepararmos para gerir os desafios que surgem. No entanto, muitas vezes, a preocupação ganha demasiado espaço na nossa mente e parece tornar-se incontrolável. A mente começa a vaguear por cenários futuros catastróficos. Antecipamos problemas que não existem e procuramos soluções hipotéticas para eles. Vivemos no futuro, na esperança de evitar o sofrimento que tanto tememos e, enquanto isto, na verdade já estamos a sofrer. Sentimo-nos cansados de tanta preocupação, mas parece ainda mais difícil pará-la. Por que é que fazemos isto?
- Acreditamos que a preocupação nos protege, que pensar em todos os cenários possíveis nos vai dar maior preparação para gerir os problemas e vai ajudar-nos a evitar os piores cenários.
- Achamos também que a melhor forma de resolver algo é pensar sobre isso. Ficar a pensar sobre o assunto faz-nos sentir que já estamos a fazer algo para o melhorar, mesmo que, na verdade, este pensamento já não seja produtivo e não se transmita em nenhuma melhoria da situação.
- A preocupação pode também ajudar a reduzir a incerteza que sentimos, substituindo-a por cenários imaginados que nos fazem sentir maior controlo sobre o que poderá acontecer. O problema é que na verdade, pensar mais sobre o assunto, poucas vezes resulta em ter certezas sobre o que de facto se irá passar.
Estes são alguns dos motivos possíveis para nos sentirmos presos à preocupação. Se sentir que a preocupação domina grande parte do seu pensamento, é importante compreender que função esta poderá cumprir, de que modo poderá estar a tentar proteger-se de algum receio seu. Da mesma forma, é importante compreender como esta pode na verdade estar a provocar mais sofrimento e encontrar outras formas de gerir melhor aquilo que sente.
Se sentir que a preocupação se está a tornar incontrolável, a terapia poderá ajudar.
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