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Porto | Portugal
Embora a preocupação seja importante para o nosso funcionamento, quando esta passa a ocupar grande parte do dia, torna-se uma fonte de sofrimento. Neste caso, é importante aprender a colocar alguns limites à intrusividade desta preocupação.
Há algumas questões que pode colocar a si mesmo/a:
- Esta preocupação é sobre um evento real ou é sobre algo hipotético, que não sei se realmente irá acontecer?
- Estou mesmo a resolver os problemas enquanto me preocupo ou acabo por estar só a repensar o assunto, percorrendo-o mentalmente vezes sem conta?
- Estarei a confundir um pensamento (preocupação) com uma ação (resolução de problema)?
- A preocupação vai mesmo ajudar ou estou a tentar ganhar controlo (que não tenho)?
Se identificar que esta preocupação não está a ser produtiva e não permite ajudar na resolução do problema, tente colocar-lhe limites. Um exercício que pode experimentar é o “tempo de preocupação”.
Este exercício pretende colocar limite de tempo à sua preocupação, definindo uma altura do dia para se preocupar cerca de 15-20 minutos. Este tempo deve ocorrer sempre no mesmo período do dia e no mesmo local. Não deve ser no horário da noite (para que não afete o sono).
O objetivo é que quando as preocupações surjam ao longo do dia se permita adiá-las até ao tempo dedicado às mesmas (“ainda não é altura de me preocupar. Logo irei dedicar-me a estes pensamentos”). Assim, não sentirá que está a negligenciar o que o/a preocupa, mas ajudará a não estar em círculos de pensamentos repetitivos. Durante esses 15-20 minutos, dedique-se a pensar sobre tudo o que o/a preocupa, utilize todo o tempo disponível, mesmo que naquele momento já não se sinta tão preocupado/a. Reflita sobre as soluções que tem e que ações pode realizar. Defina prioridades. Escreva se ajudar.
Esta estratégia pode ser útil para ajudar a aliviar a ansiedade que sente. No entanto, não substitui a sua exploração cuidada e intervenção aprofundada que é feita em contexto de terapia.
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